Fim de semana em Washington

No fim de semana nao tem visita a Universidade, entao estavamos de folga. Escolhemos ir a Washington. O Sergio e as criancas nunca tinham ido. E eu conheci com 15 anos de idade.





A ideia foi boa, o tempo estava otimo, Washington eh uma cidade gostosa e cheia de coisas pra fazer.





Ai acima o Gabriel esta na Biblioteca do Congresso.



La atras o Obelisco, monumento a Washington, aonde acontecem todas as manifestacoes e passeatas.

No Monumento a Lincoln.

E no Monumento a Jefferson.

Foi legal pro Gabriel ter ido, ele este ano escolheu fazer AP (advanced placement) de Historia dos Estados Unidos. Os alunos que gostam muito de Historia e vao bem podem escolher essa materia que tem muito mais material pra ler, os assuntos sao estudados com mais profundidade e tem muito mais exigencia por parte dos professores. Existem APs de varias outras materias pra atender as diferentes habilidades e gostos dos estudantes.

Esse era o monumento que eu mais queria visitar nessa ida a Washington. Eh o Memorial a Guerra do Vietnam. Mais legal ainda eh ve-lo 1 mes depois de ter estado em Saigon. O outro lado da mesma guerra.

Eu ja tinha estudado sobre a arquiteta autora desse projeto no meu curso de Desenho de Interiores em Porto Rico. Ela se chama Maya Lin. Ganhou o concurso pra fazer esse projeto quando ainda nem era formada. Tudo o que ela quis foi nao fazer um Memorial a igual aos tantos outros. Eh uma grande parede de granito em forma de V aberta com as pontas em direcao aos Monumentos a Washington e a Jefferson. La estao escritos os nomes de todos os soldados americanos que morreram na guerra, nao em ordem alfabetica, mas sim em ordem cronologica, listados pelos anos que morreram. Assim se ve que a parede vai crescendo a medida que a guerra vai se encrencando pra depois voltar a diminuir no final. So que a parede nao aumenta em altura e sim nos eh que descemos.

A pedra eh lisa, assim nos vemos refletidos no meio aos nomes dos mortos que foram esculpidos na pedra.

Eh claro que o monumento nao agradou muito quando foi feito ha mais de 20 anos. Com o tempo, as pessoas entenderam o conceito.

Li numa descricao da Maya Lin que ela desejou que fosse como um livro, que cada pessoa sente diferente. Nao tem como a gente nao se emocionar. Ate porque a meu lado uma moca solucava baixinho o tempo todo que percorria "o livro".

Tambem tinha varias flores, presentes e bilhetes deixados pelas familias. Como esse com um cartaz aonde escreveram a neta e ate o bisneto : Bisavo, eu nao te conheci mas te amo e vou pro terceiro ano.

Viagem com adolescente eh assim, tambem temos que visitar coisas esquisitas. Fomos ao recem inaugurado Museu do Crime. Olha la eles como suspeitos de um crime...