"Desculpen por la demuera" *
* Frase dita varias vezes em pretenso Espanhol por atendentes dos gates, a unica coisa que nos fez rir no meio ao caos que estava o aeroporto de Cumbica no dia 23 de dezembro.
Ana Luisa considerou que ela ja tem emprego garantido no Brasil.
obs. demuera eh criatividade total !
Chegamos ao Brasil (Sao Paulo) no dia 23 na maior animacao. Tres dias na Africa e sem acesso a internet nem esperavamos o que iriamos encontrar no aeroporto em SP. E nos estavamos de TAM para o Rio. Indescritivel o caos que estava o setor de embarque do aeroporto. Disseram que tinha 1 Km de fila de check in da TAM. Estava durando 5 horas e o pior, chegar na sua vez e nao saberem informar nada. Nos conseguimos fazer check in na executiva internacional por causa de uma atendente da TAM que nos ajudou, mas fomos avisados por ela que o aviao sairia sim, mas quando, impossivel saber. Muito menos em que gate. Ou se era no setor nacional ou internacional. Entao teriamos que ficar por la mesmo sem poder entrar. As historias que ouviamos eram tao absurdas e tristes e eu fui ficando tao cansada, que ja estava me conformando em dormir la mesmo desde que me dessem uma cama, perder as malas e no dia seguinte sair dirigindo pela Dutra. Ninguem informava nada direito, parece que estavamos esperando um voo que vinha de Buenos Aires. Duas horas depois fui perguntar e fui informada que o voo ainda nao tinha chegado porque ainda nao tinha ido pra Buenos Aires, alias nem tinha chegado pra poder ir e depois voltar. Quase 8 h depois de termos pousado em Cumbica, fomos avisados que embarcariamos imediatamente num voo em um aviao da BRA alugado pela TAM, sem lugar marcado, era so ir entrando e sentando… Num onibus ate o meio da pista. Mas embarcamos e chegamos ao Rio aos 5 minutos para a meia noite de 24 de dezembro.
E eu que ja estava com medo de pegar a Linha Vermelha a noite, tivemos que pegar a 1 da manha. Ainda bem que a van que eu chamei, que eh a pessoa que nos levou todas as vezes para o aeroporto nesses anos, ficou de sobreaviso. A Linha Vermelha estava quase deserta, eu vi passar uns 3 ou 4 carros. Um carro de policia em frente ao Hospital do Fundao e so. Pior estava a perimetral, totalmente deserta e super escura, de dar medo mesmo. Alias, achei em geral a cidade bastante escura nesse dia e muito calma para uma noite de 23 de dezembro, verao, sabado, vespera de 24, dia de amigo oculto e festas. Acho que o carioca esta mudando seus habitos mesmo. Mas enfim, chegamos bem. E todas as malas apareceram, um milagre.
Apesar dos poucos dias, no Rio fizemos de tudo : passamos o Natal na casa da minha mae e o divertido eh ver as criancas (meus sobrinhos) encantadas com os presentes. Almocamos com a Sheila no dia 25 e jantamos na casa dela vespera de virmos, ai encontramos Eliana e cia, alem do S Manoel que se animou a ir. Andamos no calcadao e fomos a praia de verdade, comemos biscoito Globo. Fomos almocar com Eliane e familia no Le Coin como todas as vezes, com os pasteis de queijo com cebola de sempre. Tambem fomos com eles ao Antiquarius, la o David tem mordomia e desconto, alem de comermos o divino Bacalhau a Lagareira (em Cingapura nao tem restaurante portugues que eu saiba). Tive 2 jantares femininos com minhas amigas, um no Rascal no shopping Leblon novo e outro no Guimas e foram otimos. Ah, almocamos na casa da Feijoada tambem, muito bom.
Ao chegar, resolvemos jogar a balanca pela janela.
Os dias mais tranquilos foram em Buzios. Segundo o meu marido, ferias eh ficar de short, bone e descalco o dia todo, o resto nao sao ferias, eh viagem. Levamos minha mae, minha avo e o Guilherme, melhor amigo do Gabriel. O tempo estava melhor que no Rio, ja que so choveu mesmo dia 1/jan.
A pousada era bem simples, mas agradavel e iamos andando pra praia de Geriba. Foram as noites melhor dormidas, ja estavamos curados do jet lag e era um silencio total no quarto (lembrem-se que agora somos roceiros). Ana Luisa, Gabriel e Guilherme fizeram aulas diarias de surf e ate que se sairam bem. Eu li um livro inteiro e me enchi de queijo de coalho assado na praia. A noite nao era dificil ir para a rua das Pedras, conseguimos estacionar sem problemas. A quantidade de pessoas foi aumentando a medida que o dia 31 chegava, mas continuou civilizado. Conseguimos comer sempre no lugar que escolhiamos. Uma noite fui sozinha com o Sergio para o Bar do Ze, um restaurante simpatico em Armacao, mesinha do lado de fora luz de velas em frente ao mar. Chegamos a conclusao que se pudessemos ficariamos la todo o tempo. O reveillon na pousada foi bastante animado, a comida estava variada e bem gostosa, tinha dj e paparazis da Caras ja que a Suzana Vieira estava la com a familia (e sem o marido). Saimos todos da pousada quase a meia noite para vermos os fogos - alias bem bonitos- na praia de Geriba e depois voltamos pra continuar a festa.
A volta de la foi um caos, levou muitas horas. Mas nao nos arrependemos, acho que eu teria ficado preocupada em ficar no Rio em meio aos ultimos acontecimentos de violencia na cidade.
Fica aqui meus sinceros votos para que o governo novo do Rio faca um bom trabalho!
Ana Luisa considerou que ela ja tem emprego garantido no Brasil.
obs. demuera eh criatividade total !
Chegamos ao Brasil (Sao Paulo) no dia 23 na maior animacao. Tres dias na Africa e sem acesso a internet nem esperavamos o que iriamos encontrar no aeroporto em SP. E nos estavamos de TAM para o Rio. Indescritivel o caos que estava o setor de embarque do aeroporto. Disseram que tinha 1 Km de fila de check in da TAM. Estava durando 5 horas e o pior, chegar na sua vez e nao saberem informar nada. Nos conseguimos fazer check in na executiva internacional por causa de uma atendente da TAM que nos ajudou, mas fomos avisados por ela que o aviao sairia sim, mas quando, impossivel saber. Muito menos em que gate. Ou se era no setor nacional ou internacional. Entao teriamos que ficar por la mesmo sem poder entrar. As historias que ouviamos eram tao absurdas e tristes e eu fui ficando tao cansada, que ja estava me conformando em dormir la mesmo desde que me dessem uma cama, perder as malas e no dia seguinte sair dirigindo pela Dutra. Ninguem informava nada direito, parece que estavamos esperando um voo que vinha de Buenos Aires. Duas horas depois fui perguntar e fui informada que o voo ainda nao tinha chegado porque ainda nao tinha ido pra Buenos Aires, alias nem tinha chegado pra poder ir e depois voltar. Quase 8 h depois de termos pousado em Cumbica, fomos avisados que embarcariamos imediatamente num voo em um aviao da BRA alugado pela TAM, sem lugar marcado, era so ir entrando e sentando… Num onibus ate o meio da pista. Mas embarcamos e chegamos ao Rio aos 5 minutos para a meia noite de 24 de dezembro.
E eu que ja estava com medo de pegar a Linha Vermelha a noite, tivemos que pegar a 1 da manha. Ainda bem que a van que eu chamei, que eh a pessoa que nos levou todas as vezes para o aeroporto nesses anos, ficou de sobreaviso. A Linha Vermelha estava quase deserta, eu vi passar uns 3 ou 4 carros. Um carro de policia em frente ao Hospital do Fundao e so. Pior estava a perimetral, totalmente deserta e super escura, de dar medo mesmo. Alias, achei em geral a cidade bastante escura nesse dia e muito calma para uma noite de 23 de dezembro, verao, sabado, vespera de 24, dia de amigo oculto e festas. Acho que o carioca esta mudando seus habitos mesmo. Mas enfim, chegamos bem. E todas as malas apareceram, um milagre.
Apesar dos poucos dias, no Rio fizemos de tudo : passamos o Natal na casa da minha mae e o divertido eh ver as criancas (meus sobrinhos) encantadas com os presentes. Almocamos com a Sheila no dia 25 e jantamos na casa dela vespera de virmos, ai encontramos Eliana e cia, alem do S Manoel que se animou a ir. Andamos no calcadao e fomos a praia de verdade, comemos biscoito Globo. Fomos almocar com Eliane e familia no Le Coin como todas as vezes, com os pasteis de queijo com cebola de sempre. Tambem fomos com eles ao Antiquarius, la o David tem mordomia e desconto, alem de comermos o divino Bacalhau a Lagareira (em Cingapura nao tem restaurante portugues que eu saiba). Tive 2 jantares femininos com minhas amigas, um no Rascal no shopping Leblon novo e outro no Guimas e foram otimos. Ah, almocamos na casa da Feijoada tambem, muito bom.
Ao chegar, resolvemos jogar a balanca pela janela.
Os dias mais tranquilos foram em Buzios. Segundo o meu marido, ferias eh ficar de short, bone e descalco o dia todo, o resto nao sao ferias, eh viagem. Levamos minha mae, minha avo e o Guilherme, melhor amigo do Gabriel. O tempo estava melhor que no Rio, ja que so choveu mesmo dia 1/jan.
A pousada era bem simples, mas agradavel e iamos andando pra praia de Geriba. Foram as noites melhor dormidas, ja estavamos curados do jet lag e era um silencio total no quarto (lembrem-se que agora somos roceiros). Ana Luisa, Gabriel e Guilherme fizeram aulas diarias de surf e ate que se sairam bem. Eu li um livro inteiro e me enchi de queijo de coalho assado na praia. A noite nao era dificil ir para a rua das Pedras, conseguimos estacionar sem problemas. A quantidade de pessoas foi aumentando a medida que o dia 31 chegava, mas continuou civilizado. Conseguimos comer sempre no lugar que escolhiamos. Uma noite fui sozinha com o Sergio para o Bar do Ze, um restaurante simpatico em Armacao, mesinha do lado de fora luz de velas em frente ao mar. Chegamos a conclusao que se pudessemos ficariamos la todo o tempo. O reveillon na pousada foi bastante animado, a comida estava variada e bem gostosa, tinha dj e paparazis da Caras ja que a Suzana Vieira estava la com a familia (e sem o marido). Saimos todos da pousada quase a meia noite para vermos os fogos - alias bem bonitos- na praia de Geriba e depois voltamos pra continuar a festa.
A volta de la foi um caos, levou muitas horas. Mas nao nos arrependemos, acho que eu teria ficado preocupada em ficar no Rio em meio aos ultimos acontecimentos de violencia na cidade.
Fica aqui meus sinceros votos para que o governo novo do Rio faca um bom trabalho!
posted by Marcia @ 7:03 AM
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